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Meus e seus estilos na ciência: Cruzamentos

  • Foto do escritor: cienciaeculturagp
    cienciaeculturagp
  • 30 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

Dentre os vários capítulos que exploramos no livro organizado por André Ferrer “Física, Cultura & Ensino de Ciências”, deparamo-nos com uma questão nada peculiar: a relação de textos científicos com a formação do professor que segundo um dos autores dos capítulos diz ser uma relação desafiadora. Mas, até que ponto é possível estabelecermos uma relação profícua? Quais variáveis que podemos usar para lidar com essas questões? E, como se associam? Nesse último encontro, 25/09, discutimos mais um capítulo do livro intitulado “Textos científicos e formação docente” do ilustre autor Delizoicov.


Nas primeiras páginas do capítulo, o autor enceta uma afirmação que a princípio podemos dizer que não é tão convencional assim, uma relação direta de textos científicos com a formação do professor. Embora sejam colocadas pelo autor algumas afirmações do tipo: Os textos científicos têm como uma das principais funções o registro escrito para disseminação da produção histórico-cultural. Para isso, de forma curiosa são visados no capítulo dois aspectos: a contemporaneidade e a produção histórica de conhecimentos de uso universal através de textos científicos.


Outro ponto interessante durante as discussões que tivemos foi o envolvimento do autor com a análise fleckiana. A partir daí outras questões são levantadas: Qual a relação de Fleck com os textos científicos produzidos? E, associação desses textos com a formação do professor? Para um bom conhecedor de Fleck,caberia pensar em estilos e coletivos?!


Com a retomada que podemos fazer de algumas das categorias de Fleck: “coletivos de pensamento”, “estilo de pensamento”, “círculo esotérico”, “círculo exotérico”, “intracoletivo” e “intercoletivo”; quais as associações possíveis com a formação do professor? Será que a aproximação mais direta entre esses elementos são os textos científicos? Do pouco que conhecemos dessas categorias é que são usadas por Fleck em situações históricas.


Além disso, outro ponto que destacamos em nossas discussões que talvez tenha-nos passado despercebido em certas ocasiões, a caracterização que alguns textos oferecem “a localização e a formulação de problemas”. Assim como coloca o autor: produção de novidades científicas tem características próprias do momento histórico em que são criadas e contêm dúvidas, imprecisões, equívocas. Mas, será que alguns dos textos contemporâneos também podem oferecer-nos?! E, como isso se relaciona com a formação do professor?


Será que o livro didático é a chave para a resposta ou o labirinto? Conforme um dos pontos destacados pelo autor uso dos livros didáticos ocorrem na medida que estes fornecem parâmetros para a atuação docente e representam, com frequência, um referencial determinante para suas práticas didático-pedagógicas. E, como o Fleck entra nessa análise?! Fica a dica a vocês para percorre-vos a mais um texto discutido pelo grupo.


Boa leitura!!!


Por Fernanda Domingos.


Fonte da imagem: Capa de uma das edições da INTER-LEGERE Revista da Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRN.



 
 
 

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